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Como reter e estimular talentos na sua empresa

  • Horus Mentoria
  • 16 de set.
  • 4 min de leitura
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Impressionante como o líder mantém a crença que a fidelização do colaborador e a sua melhor contribuição pode se dar pela necessidade que ele possui de trabalhar pela remuneração ou até pelo status que é ofertado pela empresa.


Tenho visto e presenciado situações nas quais essas crenças são tão fortes a ponto do líder principal não dar a devida importância e atenção às suas ações, mas também as da equipe, simplesmente por acreditar incondicionalmente que todos têm o conjunto de necessidade descrito acima, mas quando um ou outro "corajoso" resolve trocar a empresa dele por outra, e esse líder é comunicado, as reações são as mais diversas possíveis!


Presenciei situações e conversas em que os ânimos se alteraram quando se soube que o fator financeiro não foi determinante e que o “status quo” não tinha feito a menor diferença, ou ainda quando se descobria que o colaborador tinha ido trabalhar na empresa concorrente e tinha a informação que ele estava se destacando muito mais do que na empresa anterior.


Outras situações que também provocaram manifestações emocionais eram quando ia se conversar com o colaborador sobre a sua saída e ficava ciente que a remuneração ia ser menor do que ele tinha na empresa que estava.


Agora, nada se compara quando o líder aproveita o momento para ter aquela boa conversa, já que nunca tinha criado uma oportunidade anterior, e acaba por ouvir, mesmo sem querer, tudo que estava "preso" com o colaborador, vindo no papel de importantes verdades que passavam a balançar a liderança em relação as suas crenças e momento atual, afinal quem nunca pensou em se retratar e trazer um colaborador de volta?!


Geralmente é um choque nessas situações, mas o que não percebemos como líder é que as pessoas têm critérios de entrada e permanência em uma empresa.


Podemos dizer que tivemos locais de trabalho, que fizemos parte e que aprendemos um bocado, mas outros que apenas repetimos o que sabia, ou seja, acabamos por sair com a mesma bagagem que havíamos trazido.


Numa metáfora entre a viagem e o aprendizado podemos dizer que não gostamos de passar por um local e não trazer nada de gratificante na mala, e não analisando pelo consumo mas pela construção da história que vale ser contada e que nos engrandece. Essa viagem pelo mundo dos negócios que fazemos como líderes ou liderados constrói uma carreira, embora o desejo de construção não seja tão claro, ele passa por pontos que não compreendemos profundamente.


Passar a lidar com esse tema sem perceber a importância dele e se preparar para tal, nos leva a consequência de um baixo resultado no quesito retenção e desenvolvimento de pessoas.


O líder que não sabe atuar para reter e desenvolver pessoas, consequentemente não consegue desenvolver a sua empresa e o seu negócio, e esse é o verdadeiro desafio de líder: desenvolver pessoas, negócios e a empresa enquanto se desenvolve.

É evidente que as empresas precisam fortalecer os seus diferenciais e isso só acontece quando se fortalece as competências de todos os envolvidos.


Não estou escrevendo nada de novo, desde os anos 90 existe uma ideia que trabalhar a educação continuada nas empresas é uma questão básica, pois estrutura os meios e modos de formar trabalhadores e nutrir espaços para que as inovações apareçam, e isso sim é uma questão de sustentabilidade nos negócios.


Um local de trabalho que tem um habitat educacional, e vale afirmar que não precisa ter sala de aula para isso, mas sim aquele ambiente em que as pessoas se sintam aprendendo e evoluindo a cada momento, acaba por levar as pessoas a quererem estar lá naturalmente. Do ponto de vista da retenção, uma pessoa que está empenhada em evoluir tem muito mais interesse em estar numa empresa que lhe forneça oportunidades para aprimorar suas competências do que em outra.


Isso realmente acontece quando ampliamos as competências delas e esquecemos das outras dimensões, pois se não aumentarmos tudo ao mesmo tempo geraremos um tédio enorme e ninguém consegue sobreviver em um ambiente enfadonho. A evolução não pode ser somente nas competências pessoais, a empresa também tem que evoluir no mercado, desbravando novos serviços e produtos e aí entra o próximo desafio, porque quando produzimos uma força de trabalho mais competente ela se torna um estimulante natural para se correr riscos.


O desenvolvimento do negócio inicia um novo ciclo na empresa quando tornamos isso um modo sistemático, criando movimentos em que as pessoas passam conhecimento e recebem, pois, o desenvolvimento se dá nas realizações organizacionais quando se aumenta os projetos e a possibilidade de contribuir mais com os clientes e essa participação de todos faz uma grande diferença no impulso para inovação.


É gostoso estar num lugar onde muito se aprende porque evoluir é encantador, principalmente quando unimos vida e trabalho, com isso cada vez mais aparecem novas ideias, que se misturam em percepções diversas. Essa evolução só acontece realmente quando uma fórmula é usada: Performance = Sinapses + ações coerentes e consistentes.


Portanto, fica a pergunta: O que você tem feito para construir um ambiente de evolução no seu negócio?


Keine Alves

Líder Educador

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