Intenção + Atitude = Ação

Não é por acaso que o primeiro acadêmico do mundo o filósofo Aristóteles afirmou que “toda investigação, bem como toda a sua ação e escolha, visam um bem qualquer”, mas vale pensar que no fim, existe adversidades e flutuações e por termos características diferentes e únicas temos a tendência de buscar a precisão.

Importante pensar nessa tal precisão, que é impulsionada nesse sistema pelo que chamamos de intenção, pois isso não tem nada a ver com perfeição, isso é uma sutileza interessante que passamos sem perceber e que pode mudar a qualidade da nossa ação.

Isso quer dizer que precisamos nos atentar na ação final para não transformá-la em um vício sabotador, que trazemos muitas vezes inconscientemente.

Pensando na minha experiência, notei que podemos cair em três tipos de intenções para a busca da precisão, são elas:

1º. A intenção de fazer por fazer, essa refere-se a estarmos ali e não prestarmos atenção no devido momento das nossas atitudes, isso é o instante em que pecaremos pela falta ou pelo excesso, mas no fim, acabamos nem por fazer a atividade proposta.

2º. A intenção de fazer para ser um destaque, aqui vem muito quando colocamos na ação mais energia do que é necessário, quando isso acontece tem um fundo que é para se sentir bem consigo mesmo, não percebendo no detalhe o que realmente se faz necessário.

Esse é o tipo mais perigoso, pois irá se encher de certezas de que está no caminho certo e não abrirá os olhos e o coração para as suas verdadeiras atitudes, criará uma defesa ao analisa-las.

3º. É a intenção do meio, que nos fará descobrir a justa da medida da análise. No fim será esse que irá nos fazer olhar sem o ar da punição e da cobrança com uma tranquilidade do que era o melhor que tinha ao ser feito, mas que carece de melhoria. Esse é nutrido pela justa indignação de evoluir verdadeiramente.

Ao final não existe uma receita de bolo para ter a melhor ação, precisaremos passar pelas escolhas e atitudes mas com a sapiência de investigar onde estamos com os olhos, pois perceber genuinamente o que nos acontece para formar um grande mapa do tesouro que procuramos é conectar o que realmente importa de forma consciente, afinal a riqueza maior da vida acontece como consequência do nosso merecimento que simplifiquei em uma equação no título desse artigo.

Keine Alves

Líder Educador